As festas juninas estão espalhadas por todo nosso Brasil, e são o maior sucesso, enfeitando espaços com bandeirinhas coloridas, enfeites temáticos, quadrilhas, fogos de artifícios, danças e muita música. Seja um arraiá em família, uma festa de igreja, ou um grande evento da cidade, elas estão presentes no mês de junho, trazendo na sua raiz histórica a celebração das colheitas de milho.
Esta festa popular chegou ao Brasil através da aristocracia brasileira, e foi utilizada pela igreja para disseminar suas crenças religiosas, ganhando características próprias através da influência das culturas indígena e africana.
No entanto, muito antes de se tornar uma festa em comemoração vinculada aos santos do catolicismo, os povos egípcios, gregos e celtas comemoravam a passagem do solstício de verão, com muita bebida, comida e fogo, para rogar aos deuses para que eles trouxessem fartura nas próximas colheitas.
Com o passar dos tempos, a mistura com as festas cristãs recria práticas culturais, mas ainda com o intui de agradecer a fartura e a colheita por meio de simbologias.
Algumas dessas simbologias são as comidas típicas, que representam uma forma de agradecimento pela fartura nas colheitas, principalmente a de milho. Por esse motivo, há diversos deliciosos quitutes à base de milho, dentre eles canjica, milho cozido, bolo de milho, pé de moleque, paçoquinha e muitos outros.
Outro símbolo são os fogos, também uma forma de agradecimento aos deuses pelas boas colheitas. São elementos de proteção, pois espantam os maus espíritos, além de servir para acordar São João com o barulho.
A festa foi criada para agradecer e celebrar a FARTURA E A COLHEITA.
Sejamos sempre gratos!